... da sensação da cola a descolar dos dedos. De ver formas nas nuvens. De respirar bem fundo no campo. Do entardecer. De amoras. Do calor do sol a bater-me na cara. De flores. Do orgulho de olhar para algo feito com as minhas próprias mãos. Da ternura da minha mãe. Do sorriso do meu pai. De tocar nas orelhas dos cães. Das almofadas das patas dos gatos. Do que a música me faz sentir. De saudades. Do cheiro a lenha. De farinheira. De um abraço espontâneo. De rir até doer a barriga. De saber que ainda há tanto para viver. Do cheiro a relva cortada. De sonhar acordada. De estrear coisas. De esparguete com ovo mexido. De arrepios. De querer sempre mais. De enrolar a ponta do cabelo. Das borboletas no estômago. De compal de pêra. Dos rebuçados do japonês. De olhares cúmplices. De carícias nas costas. De descobrir música nova. De livros. De cantar alto no carro. De girafas. De amêndoas. Do topo estaladiço do bolo de arroz. De mudanças. Das cores do outono. Das noites quentes. De figos. De ficar espantada. De dançar. De ti.
Um céu nublado. Uma brisa de outono. Uma cozinha estranha mas familiar. Um mar agitado, uma areia molhada. Uma espera por algo. Por alguém.
Uma viagem de carro em silêncio. Palavras que não saem porque não se acham. Promessas amarrotadas, o aproximar do fim.
Memórias de um tempo passado. Folhas viradas que insistem em ser relidas. Histórias e momentos que nos fazem abraçar a vida e absorver cada pitada com toda a sofreguidão do mundo.
Há dias e noites em que olhamos para o que ja não é e pensamos no que somos. Há dias e noites em que o que já foi nos dá um arrepio na nuca e nos lembra que existiu.
Há dias e noites.
Basca. 19 anos. Silvia Grav é um prodigio na arte dos auto-retratos. E não só.
www.silviagrav.berta.me
Experiências visuais, repletas de melancolia e dramatismo. Uma experiência surreal. Uma inspiração.
It is different, what inspires me is the engine that moves me to do things. Trying to be brief: All can inspire a photograph: Conversations, music, films, people, other pictures, anything. On the other hand, the necessary motor to start making a photograph, will always be pain. I need to lean on it. This can get quite insane if it is the kind of work that feeds you. It’s a kind of vicious circle: To make photographs I need pain, the pain makes me find relief, and I only find this relief by making photographs. I don’t know if I explained it well. The final result of the pictures when they are made of pain and not by an obligation is clearly visible. So this process is worthwhile.Silvia Grav.
Cada viaje en autobús espero el impacto. Cuarenta y cinco rostros y cuarenta y cinco últimos crujidos mudos. Preveo en silencio este suicidio colectivo del que nadie es consciente. Nace y muere en mi cabeza. No hay nada más cercano a la paz: la sangre goteando la vida que huye de los cuerpos. Tampoco encuentro nada más cercano a la guerra: una llamada y un agujero negro en cada pecho. No llegaron. La nada sí. Y los abismos. Y los llantos al cielo. Y el fin del miedo a morir. Porque ahora hasta los vivos están muertos.Silvia Grav.
www.silviagrav.berta.me
Rhye é uma voz profunda, sussurrada. Música que nos embala a alma e nos faz bem. Simplesmente bem.
Porque descobrir novos horizontes é bom. Porque descobrir música que nos faz bem à alma é ainda melhor. Porque descobrir tudo isto quando menos esperamos, é verdadeiramente celestial.
Porque descobrir novos horizontes é bom. Porque descobrir música que nos faz bem à alma é ainda melhor. Porque descobrir tudo isto quando menos esperamos, é verdadeiramente celestial.
Chama-se Nadia. É uma camera inteligente, que opta por não mostrar a imagem no visor e por nos informar apenas qual a probabilidade de estarmos prestes a tirar a fotografia das nossas vidas. Ou não.
Aos "olhos" da Nadia somos verdadeiros imbecis, incapazes de avaliar por nós mesmos o resultado das nossas escolhas, quer a nível técnico, quer a nível artístico. A Nadia julga. A Nadia avalia. A Nadia nem sequer é uma verdadeira camera fotográfica.
http://andrewkupresanin.com/nadia/
Aos "olhos" da Nadia somos verdadeiros imbecis, incapazes de avaliar por nós mesmos o resultado das nossas escolhas, quer a nível técnico, quer a nível artístico. A Nadia julga. A Nadia avalia. A Nadia nem sequer é uma verdadeira camera fotográfica.
http://andrewkupresanin.com/nadia/
Um dos mais conceituados fotógrafos do mundo da moda, desde 1978. O primeiro fotógrafo a incorporar histórias nos editoriais de moda. Realizou vários filmes, incluindo um documentário sobre method acting ("Inner Voices", 1999), vencedor de um prémio de "Melhor Documentário", no Festival Internacional de cinema de Toronto em 2000.
Vários prémios e fortes influências do cinema alemão dos anos 50.
Glamour, mistério, sofisticação são elementos constantes do trabalho de Lindbergh. Uma homenagem constante ao mundo feminino e à sua complexidade.
http://www.peterlindbergh.com/
Vários prémios e fortes influências do cinema alemão dos anos 50.
Glamour, mistério, sofisticação são elementos constantes do trabalho de Lindbergh. Uma homenagem constante ao mundo feminino e à sua complexidade.
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